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16 de mar. de 2018

Alguem sabe quem traduz os títulos dos filmes?

Exotérico e Ordinário



Passou o Oscar deste ano. Como era de se esperar as hostes “liberais” forçaram a premiação para “The Shape of Water” – uma refilmagem descarada do velho “Creature of Black Lagoon”  - com  Hollywood e a crítica da mídia apaniguada sendo pródigos em elogios, traçando todo tipo de paralelos com conto de fada codificado, fantasias, novo enfoque, fábula romântica. 
O NYTimes disse:
“ No mundo do Sr. del Toro, porém, a realidade é o domínio das regras e responsabilidades, e o realismo é uma visão maldita e literal de coisas que só podem ser opostas pelas forças da imaginação.” 
E chama del Toro de “democrático”. 
Um site de cinema (cinepop) diz:
“A Forma da Água (Shape of Water) é também um conto de fadas, uma fábula como as que o diretor está acostumado a recriar, e um romance entre seres de espécies diferentes – o que é uma forte analogia para o mundo xenofóbico ainda existente, além do pano de fundo aqui, ou seria o foco, a paranoia anticomunista.” 
E finaliza:
“Acima de tudo, A Forma da Água é uma história romântica. Uma história de amor, como só o cineasta sabe contar.” 

Nesse mesmo site a reação dos leitores é 80% discordante de sua opinião, como por exemplo:
Não se precisa falar  mais desse produto político, que vai cumprir eficazmente seu papel de doutrinação, tendo já,  inclusive encontrado o termo “politicamente correto” para zoofilia, que está sendo chamado de “relação sexual inter-espécies”.   Isso para todo mundo ir se acostumando. Legal, né? 

Pelo menos a tradução do título do filme foi fiel,  caso que não acontece na maioria das vezes. Aproveitando esse assunto, desde há muito tempo sempre impliquei com a tradução dos títulos de filme, achando que tal prática mostrava o caráter vira lata de quem e para quem o título era traduzido, além de alterar a obra artística do autor.


Aliás, traduzido quase nunca. Totalmente mudado para algo bem cretino, quase sempre.  Dizem que a mudança é para atrair o público, mas entre isso e o exagero de gongorismo como o que aconteceu em vários filmes da década de 50, só pode demonstrar  o cume da boçalidade do autor. Senão, vejamos:

“The Big Country” que poderia ser traduzido como “O Grande Território”  foi  batizado com “Da Terra Nascem os Homens”. Mais gongórico, boçal e sem nexo,  impossível.

Vejam os títulos dados em francês e espanhol, 
onde se procurou manter a ideia do título original do filme. Compare com o título estúpido brasileiro e entenda meu ponto de vista.  

Em espanhol, "Horizontes de Grandeza" e em francês "Les Grands Espaces" ou "Os Grandes Espaços"




O mesmo “intitulador” fez carreira:

“Giant” – Assim Caminha a Humanidade
“Shane” – Os Brutos Também Amam
“Peyton Place”  - A Caldeira do Diabo
“Vertigo”  - Um Corpo que Cai
“To Kill a Mockingbird”  - O Sol é para Todos

“Ruby Gentry” – Fúria do Desejo
“Twelve O'Clock High” -   Almas em chamas

“Elmer Gantry” – Entre Deus e o Pecado
“Shoot Out” -  O Parceiro do Diabo  
“The Bravados”  - O Estigma da Crueldade
“Pork Chop Hill” -  Os Bravos Morrem de Pé
“The Rat Race” – A Taberna das Ilusões perdidas
“Love is a Many Splendored Thing” – Suplício de Uma Saudade
“Designing Woman” - Teu Nome é Mulher
 
“She Wore a Yellow Ribbon” – Legião Invencível 
“Days of Glory” -  Quando a Neve Tornar a Cair
 “Only the Valiant” -  Resistência Heróica
“The Searchers” -   Rastros de Ódio
“Roman Holiday”  - A Princesa e o Plebeu
“The quiet man” -  Depois do Vendaval
“My Darling Clementine” – Paixão dos Fortes
“Rio Bravo” – Onde Começa o Inferno
“Fort Apache” – Sangue dos Bravos

“Spellbound” -  Quando fala o coração
“The Molly Maguires” – Ver-te-ei no Inferno
“Darling Lili” – Minha Adorável Espiã
“The Sound Of Music” – Noviça Rebelde
“Out of Africa”  - Entre Dois Amores
“The running man” – O sobrevivente
“The Green Mile” – A espera de um milagre
“The wild bunch”  - Meu ódio será tua herança


Essa é uma pequena amostra das barbaridades cometidas por irresponsáveis que se julgam donos da opinião popular e do trabalho alheio. O consolo que temos desse quadro deplorável é que os títulos em espanhol  que são dados para os povos hispânicos da América latina são muitas vezes piores e ridículos que esses.   Cada povo tem o título que merece......

Leia também:
Na Trilha do Zorro
Star Trek A Nova Geração - Uma droga

4 de mar. de 2018

Porta aberta para a Zoofilia

Porta aberta para a Zoofilia



Em meados da década de 50 a linha do cinema em voga era a produção de filmes de quinta categoria com o tema de monstros e invasores de outros planetas.
  
Tivemos uma safra de bobagens tais como “Them”  1954 (O Mundo em Perigo)  sobre formigas gigantes, 
“Tarantula”, de 1955 –  uma aranha gigante;  “The Deadly Mantis” 1957 (Fúria De Uma Região Perdida) um louva-deus gigante; “It”  1955 (Monstro do Mar Revolto) um polvo gigante; “It Came from Outer Space” 1953 (Veio do Espaço);  “Monster on the Campus" 1958 (O Monstro Sanguinário); “The Monolith Monsters”  1956 (Rastros do Espaço) rochas espaciais que se transformavam em monstros; "The Mole People” 1956 (O Templo do Pavor) monstros num caverna descendentes dos sumérios; “Invasion of the Body Snatchers” 1956 (Vampiros de Almas)  plantas do espaço que matavam as pessoas substituindo-as por clones  sem alma, entre mais uma dezena de outros.






 
O que interessa aqui é um desses filmes feito em 1954 chamado “The Creature from the Black Lagoon”  (O Monstro da Lagoa Negra), com as suas óbvias continuações –  Revange of the Creature “ 1955 (A Revanche do Monstro)  e “The Creature Walk among Us” 1956 (A Caça ao Monstro).

 






A história é boba, infantilesca e somente servia para assustar crianças de 8 anos, que, como eu, depois de ver o tal “homem anfíbio” fiquei várias semanas com pesadelos. O filme foi proibido para menores de 18 anos, mas consegui assisti-lo (isso é outra história). O que importa é que o monstro se apaixona pela mocinha e tenta raptá-la de qualquer forma. E como era se prever, a mocinha desmaia de medo do bichão e só quer ficar longe dele.

Muito bem. Baseado nesse filme o diretor de “The Shape of Water”, que somente faz produções de quinta categoria, financiado pelos liberais da Nova Ordem Mundial, fez essa “obra”, uma merda mesma, que está sendo alavancada por muito dinheiro na mídia mundial para que ganhe um Oscar. Nada existe de especial nessa imitação high tech do velho “Creature”  a não ser um  ponto crucial: ao contrário de tudo que se possa imaginar, a mocinha gosta do monstro e....tem relações sexuais com ele. Zoofilia declarada.

O que fica claro é a intenção do NOM em trabalhar incessantemente para acabar com a moral tradicional que dava coesão à sociedade . E estão conseguindo isso: implantaram o politicamente correto, a “novilíngua”, a censura de pensamento e do  discurso – é crime falar o que se pensa sobre homossexualismo e racismo -  se esforçam para conseguir o aborto e liberação de drogas, a pedofilia e o incesto. Estão esfacelando aos poucos a sociedade para que se torne manobrável se disperse e não tenha força para se opor à escravidão do mundo do futuro que estão a imaginar: uma pequena classe de elite sustentada por uma imensa horda de escravos idiotizados pela TV e por filmes como essa porcaria nojenta que estão enfiando pela goela abaixo de um público que aplaude babando o consumo desse lixo.

Esses babões que vão se derreter diante deste dejeto cinematográfico não vão perceber mas, estão sendo conduzidos devagar para aceitarem o próximo passo, o derradeiro passo para a total aniquilação da moral saudável e construtiva: a zoofilia.

Depois que a zoofilia for aceita e considerada normal só nos restará aguardar e torcer por uma limpeza a nível planetário: uma boa guerra atômica, ou um choque de um grande meteoro com a terra ou a explosão de Yellowstone, eventos que obrigarão  quem sobreviver a começar tudo de novo do zero.

Abra o olho, bobalhão, e veja em que o estão transformando.