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18 de mar. de 2019

O Grande e injustiçado historiador Assis Cintra, hoje no esquecimento, é lembrado aqui

Assis Cintra

L Vallejo
2019

O domingo 28 de junho de 1953 amanheceu frio e nublado na capital São Paulo.  No Hotel Municipal, situado na Avenida S. João no centro da cidade a rotina diária já começara e todos cumprem suas tarefas normais.

A região da Avenida São João compreendida entre o Vale do Anhangabaú e o Largo do Paissandu já foi ponto dos mais elegantes hotéis da capital paulista. O Hotel Municipal é um marco na história de São Paulo.  Fica na esquina da Av. S. João com a Av. Cons. Crispiniano e na época de sua inauguração – 1920 - era um dos três melhores hotéis da região, quiçá da cidade.  Foi abandonado, invadido e hoje, parece que será restaurado. 
Hotel Municipal - 1961

Hotel Municipal - década de 1980
Um 1961, ainda funcionava satisfatoriamente e em 1953 estava em um dos seus melhores momentos, podemos dizer mesmo, em sua época de ouro, sendo frequentado pela elite dos viajantes que acorriam à capital paulista.


Hotel Municipal - 2019
Nesse dia de 1953, antes do meio dia, a rotina foi alterada. Correrias e urgência por todo o saguão do hotel. Infelizmente fora encontrado morto, vítima de complicações cardíacas ou circulatórias, um hóspede cativo, que morava sozinho, já fazia alguns anos,  em um dos seus apartamentos. Era um distinto senhor de 66 anos de idade, muito estimado e respeitado por todos. Não tinha filhos, nem família e trabalhava escrevendo para um jornal da capital chamado “A Gazeta”. 

“Quando um velho morre, se perde uma biblioteca;
volumes de sabedoria  e conhecimento desaparecem.”

Nunca uma citação se encaixou tão bem como no caso desse domingo no Hotel Municipal. O falecido era Francisco de Assis Cintra.

Aqui não há a intenção de se fazer uma biografia completa  dessa figura ímpar da história brasileira.  Portanto eis um resumo:

Francisco de Assis Cintra nasceu em 13 de março de 1887 em Bragança Paulista, pequena cidade de São Paulo a oitenta quilômetros ao norte da capital. Sua família era constituída basicamente de agricultores e/ou fazendeiros.  Formou-se em Odontologia na capital de São Paulo e em direito na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais no Rio de Janeiro.

Com 23 anos, em 1910, serviu como soldado na Força Pública de S. Paulo, na capital. Com 27 anos foi para o Rio de Janeiro, onde ficou até 1917.  Morando no Rio de Janeiro exerceu diversas atividades. Trabalhou como revisor no jornal Correio da Manhã e exerceu a atividade de secretário e professor de História e Português no Anglo Brazilian School (Colégio Anglo-Americano), além de ter lecionado na Faculdade de Odontologia e Farmácia do Rio de Janeiro onde, também, fazia parte de bancas examinadoras dos práticos que almejavam o diploma de farmacêutico

Em 1918, com 31 anos de idade se casa pela primeira vez e se muda para Muzambinho, Minas Gerais,  onde funda um colégio e nele leciona, ficando ali até 1919.  Hoje não se tem informações desse casamento ou da esposa.

Em 1920 chega à São Paulo com 33 anos. Decide ser jornalista investigativo e, com a documentação que possuía, levantada  num trabalho árduo e incessante desde 1910, passa a escrever colunas em jornais, com temas quase que unicamente versando sobre a História do Brasil.

Em 1921 foi nomeado em São Paulo regente da cadeira de Língua Portuguesa na Escola Normal da Capital.

Ficou em São Paulo até 1928, quando, com 41 anos de idade, conseguiu um emprego fixo, com uma ótima remuneração no cargo de Redator Chefe do Ministério da Agricultura, no Rio de Janeiro. Ficou empregado aí até dezembro de 1932 quando o golpe de Getúlio Vargas de 1930 o fez perder o cargo.

Permanece no Rio  até 1935, quando se mudará para Avaré (SP), onde lecionou História e Português no Colégio Estadual da localidade para, enfim, retornar à capital paulista.

Em 1940 já em S. Paulo abandonou totalmente a carreira de escritor e dedicou-se ao jornalismo e a lecionar em alguns colégios, Casou-se novamente e sua esposa de nome Eponina Leite de Morais morreu em 1947.

Solitário, sem ter filhos, decidiu morar no Hotel Municipal onde, 6 anos depois, viria a falecer. Quando de seu falecimento, escrevia uma coluna semanal, com o título “Isso é História...” no vespertino A Gazeta, da Fundação Casper Líbero

Qual é a importância de Assis Cintra em 2019?  Muito mais que na década de 1930, sua obra tem importância capital hoje para combater o marxismo de domina a Universidade Brasileira, onde não se pode encontrar um sociólogo ou historiador que não seja comunista, todos com um único objetivo de reescrever a História desprezando a verdade e criando algo que vai funcionar alavancando seus ideais.

Por outro lado, em plena era da comunicação globalizada, surgem agora os “historiadores modernos”, canalhas escrevendo artigos, livros e aparecendo em programas de televisão fazendo fama e dinheiro justamente  plagiando Cintra de todos os modos.

São esses que chegam até nós e dizendo: “sabe a Proclamação da Independência? D. Pedro, montado em um cavalo baio sacando a espada, no meio de um batalhão de soldados gritando Independência ou Morte? Sabe? Não foi assim que aconteceu”.

E passam a contar o que aprenderam lendo os livros de Assis Cintra, com a indignidade e canalhice de não mencionar a fonte. Sem a hombridade de contar que foram neles que aprenderam a verdade que agora estão a contar. Existe até um mandrião que publicou  um livro com as cartas de Pedro I para a Marquesa de Santos, copiadas vergonhosamente de Assis Cintra. E ainda diz que as fontes são de uma biblioteca americana.  Outros (pelo menos dois) escreveram sobre o Chalaça, também copiando tudo que está nos livros de Cintra.

Não compre esses caras. Não compre os livros de Assis Cintra, sem antes verificar a lista aqui disponibilizada. Vamos publicar tudo o que pudermos para download gratuito. Veja abaixo.


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Para fazer o download  clique no título do livro na lista 
abaixo e vá em "Download Options
e escolha o tipo de arquivo que quer baixar. 


Para saber mais detalhes sobre Assis Cintra

Assis Cintra: Um perfil  -    L Vallejo
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Obras de Assis Cintra em PDF

D. Pedro I e o Grito da Independência
Nossa Primeira História
O Homem da Independência
Histórias que não vêm na História
Na margem da história (2ª série de Histórias que não vem na História) 
As Amantes do imperador
O Chalaça – Favorito do Império
Os Escândalos de Carlota Joaquina
Tiradentes Perante a História
O Rei Fujão
Mentiras Históricas


Disponíveis em breve:

Floriano, Carneiro de Batalhão
Indiscrições da Nossa História
Brasil Reino e Brasil Império
O General Que Vendeu o Império
Os escândalos da Primeira República
A vida íntima do imperador e da imperatriz
Serões históricos
A revolução que fez o império

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 Leitura  Adicional:

Assis Cintra: Uma Outra História” -  Felipe Luiz Borges Machado
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