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4 de set. de 2016

Madre Teresa, mais uma santa nem tanto...

Fraude Teresa

L Vallejo
04/09/2016


Quando o imperador Teodósio (Flavius Theodosius [379-395]) decretou em 391 o cristianismo como religião oficial de Roma, completando o trabalho iniciado pelo imperador Constantino em 313, os sacerdotes dos cultos aos diversos deuses do panteão romano foram absorvidos pela clero da nova religião. E a igreja cristã, que crescera enormemente nesse intervalo de 78 anos, agora como religião oficial, se transformou, principalmente em sua liturgia e pompa, encampando a suntuosidade e circunstância dos  cultos pagãos espalhados por todo o império.

Quem tenha estudado a história das religiões - veja bem, eu disse “estudado” e não tomado conhecimento por ouvir dizer ou por ter visto na Televisão – sabe que religião sempre foi e sempre será um instrumento de dominação para conter e dirigir a vontade humana. Isso fica patente quando se acessa a base de conhecimento das duas religiões mais antigas do mundo que possuem documentação de seu funcionamento: as religiões da Suméria e do Egito.

A adaptação dessas religiões pelo zoroastrismo foi a fonte bebida pelos helênicos e romanos para criar seus cultos, bem como serviu de inspiração, algumas vezes com plágio descarado, para o judaísmo. O cristianismo é uma mistura de todas elas. 

No entanto, agora, o que nos interessa saber é que, depois que a escrita cuneiforme foi decifrada e os milhares de plaquetas sumérios puderam ser estudados, verificou-se que uma característica daquele povo era ser extremamente supersticioso  tendo sua vida inteiramente assolada por centenas de deuses protetores ou padroeiros. O sumério não mexia uma palha sem consultar oráculos, logicamente mediante pagamento aos sacerdotes. Além de deuses para cada dia, existiam ainda os deuses protetores para  cada iniciativa: do casamento, do nascimento, das viagens, da colheita, da construção civil, da guerra, da morte, etc. 

Essa tendência também é vista entre os hindus e  egípcios, ambos com um enorme panteão de deuses protetores.  Do Egito tal tendência se espalhou para os cultos micenos e depois para os cultos greco-romanos.

Então chegamos a 391 em Roma. O cristianismo não admite outros deuses como as antigas religiões, mas o povo estava acostumado e acreditava em seus deuses protetores. A deusa Bastet (corpo de mulher e cabeça de gato) foi adorada por mais de 3 mil anos no Egito. O simpático Lord Ganesh  (corpo humano e cabeça de elefante) ou Hanuman (corpo humano e cabeça de macaco) são adorados até hoje na Índia, em um culto que já dura mais de 5 mil anos. Será que essa nova religião deixaria o povo sem seus protetores ou padroeiros?

Essa questão importante não poderia ficar sem solução, pois se tal acontecesse, era possível que o povo se voltasse para as religiões que tinham seus deuses padroeiros. A solução encontrada foi simples: mudar o título do padroeiro. Agora, não mais seriam chamados de “deuses” mas sim de “santos”. Voilà!  E a Igreja cristã começou a fabricar “santos”; no início, comedida e criteriosamente. Atualmente, a ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), apostando na falta de discernimento, de cultura e de conhecimento do povo, aliado a tremendas superstição e inferência, produz santos desregradamente, com uma desfaçatez e falta de pudor que põe à mostra a sua intenção de manter no cabresto a maior quantidade de pessoas possível.

Seguindo  tal política, o atual  Papa  tem caprichado na produção de santos, que é feita - na realidade - não pelos méritos da pessoa, mas sim na quantidade de “seguidores” do personagem. Assim, hoje saiu do forno Madre  Teresa de Calcutá enquanto na fábrica,  os ingredientes estão sendo misturados para produzir em breve  um pão de ló azedo, chamado Padre Cícero.

O processo para se tornar um santo geralmente não pode começar antes de cinco anos após a morte da pessoa. Historicamente, os santos foram canonizados muitos anos depois de sua morte – São Beda teve que esperar 1.164 anos - mas, recentemente, o processo se acelerou.

Após essa espera, são recolhidas pelo seu bispo,  provas e depoimentos de testemunhas sobre a vida e as obras da pessoa. Se houver provas suficientes, o bispo pede à Congregação do Vaticano para as Causas dos Santos para abrir um processo. O candidato pode agora ser chamado de "Servo de Deus".

Se, após uma investigação, a Congregação aprova o processo, ele é passado para o papa que pode declarar que o candidato viveu uma vida de "virtudes heroicas". O candidato pode então ser chamado de "Venerável".

É necessário ser encontrado um milagre para pavimentar o caminho para a beatificação. Ele deve ter ocorrido depois que o candidato tenha morrido, mostrando que ele está no céu e tem o poder de intercessão. Somente mártires - aqueles que morreram por sua fé - podem pular esta etapa. O candidato torna-se "beato".

Para a canonização, um segundo milagre deve ser reconhecido. Feito isso, depois de uma missa especial, o Papa recita uma oração em latim que declara que a pessoa é santo.

Madre Teresa é o santo canonizado de número 640 desde 1963, refletindo um aumento enorme no número de santos criados por papas modernos. Nos 375 anos anteriores, apenas 218 santos foram canonizados.

Madre Teresa foi batizada como Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, tendo nascido em 1910 no lugar que hoje é a  Macedônia. Se tornou freira aos 18 anos,  nas Irmãs de Nossa Senhora do Loreto (Instituto Beatíssima Virgem Maria), na Irlanda.   Em 1946 teve uma visão que disse ser de “um chamado no chamado” ou seja, um chamado para viver e trabalhar  entre os pobres. Dois anos depois se mudou para  Calcutá onde ficou até morrer. Já na Índia, a serviço dessa congregação como professora, fundou em 1952 o “Lar dos Moribundos” (House of the Dying), em Kalighat.  Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália. Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga  União Soviética, China, etc.

Madre Teresa é um exemplo do poder da mídia moderna  em convencer  o mundo de que pau é pedra e 2 + 2 são cinco. A mídia vive de heróis que apresenta ao povo que se satisfaz até com um cachorro herói. E criou o mito de Madre Teresa, que agora tem sua coroação de êxito com a canonização. A mídia diz que o mundo precisa de heróis e a Igreja, que precisa de santos.  Madre Teresa se encaixa nos dois perfis. Mas quem foi na realidade Madre Teresa?

Em 1950 Madre Teresa fundou uma ordem chamada “Missionaires of Charity” (Missionários da Caridade) contando com 12 membros. Hoje a ordem tem 5600 membros e centenas e milhares de voluntários, dirigindo orfanatos, escolas e asilos para doentes e moribundos, abrigos  para sem teto, clínicas de saúde e outros serviços em 139 países. Em 1979 recebeu o prêmio Nobel da Paz. Realmente, o tamanho da obra tem seus méritos, mas, quanto à qualidade dos serviços e quanto a autora, a pessoa, que se pode dizer deles?

A realidade  é a verdade que a mídia e a Igreja escondem, mas que jamais foram fatos ocultos e sempre estiveram à mostra para quem quisesse pesquisar. E, quem pesquisou descobriu que Madre Teresa  era “uma criatura da escuridão medieval e uma figura fantasmagórica e falsa”. Esse é o depoimento do Dr. Aroup Chatterjee, um médico que cresceu em Calcutá e vive na Inglaterra.  Diz ele: “Muitos patifes se tornaram santos católicos. O que me incomoda é a atenção que o mundo dá a esta cerimônia supersticiosa de magia negra. Está claro que o povo é enganado, pois tem a mentalidade de rebanho. Mas a mídia tem a responsabilidade de não compactuar com isso.

Em seu livro de 2003, “Mother Teresa: The Final Veredict”, Dr. Chatterjee  se baseia em dezenas de testemunhos de pessoas que trabalharam na Missionários da Caridade em Calcutá. No livro relata que o tratamento dado aos doentes e moribundos era negligente. As seringas eram reutilizadas sem esterilização, o tratamento para quem sentia dores não existia ou era inadequado e as condições de higiene eram péssimas.  É claro que Madre Teresa não estava lá: estava viajando pelo mundo afora para se encontrar com líderes políticos.

O escritor Christopher Hitchens em seu livro “The Missionary Position”, descreve  Madre Teresa como “uma religiosa fundamentalista, uma operadora política, uma pregadora primitiva e uma cúmplice do governo mundial secular".  “Sua intenção” continua ele, “não é uma postura honesta para aliviar o sofrimento, mas sim a promulgação de um culto baseado na dor, sofrimento e submissão”.

Já Susan Shields, uma ex funcionária da Missionários da Caridade, relatou que a ordem recolhia vastas somas de dinheiro, onde o grosso ficava nas contas bancárias e muito pouco era investido para melhorar as condições dos que estavam nos abrigos e clínicas da ordem.

Robin Fox, editor do periódico “The Lancet”  descreveu em 1994, a negligência e má vontade das freiras e voluntários, além da falta  de pessoal medicamente treinado nas casas da ordem.

O jornalista Donal Macintyre, trabalhou uma semana disfarçado na Missão da Ordem em Calcutá para crianças sem lar. Em um artigo para a imprensa ele descreve cenas penosas: “Na maioria das vezes, os cuidados que as crianças recebiam eram ineptos, não profissionais e em alguns casos, violentos e perigosos”.

Em 2013, um estudo da Universidade de Montreal concluiu que o Vaticano ignorou “o modo bastante duvidoso de Madre Teresa tratar os doentes, sua relação questionável de contatos políticos, sua gestão suspeita em  lidar com milhões de dólares e suas posições dogmáticas sobre o aborto, contracepção e divórcio”. A conclusão desse estudo é que a obra de Madre Teresa não pode ser classificada em nenhuma hipótese de “caridade”.

Hitchens em seu livro mostra que ela apoiava os ricos e poderosos, sem jamais criticá-los, enquanto pregava obediência e resignação aos pobres. E cita como exemplos a sua abjeta bajulação a todas as ditaduras sangrentas do mundo como os Duvalier (doaram grandes somas para a Madre), no Haiti, Enver Hoxha, na Albânia e os esquadrões da morte na Nicarágua e Guatemala. Há registros em filme de suas visitas a esses países e do modo servil como posava ao lado de seus ditadores (ou levava flores para seus túmulos, no caso Enver Hoxha, um sangrento ditador comunista).

E mais:  O modo como aceitava dinheiro e favores de ladrões e corruptos. Um dos casos mais famosos é o de Charles Keatings, do Lincoln Savings and Loan, da Califórnia. Charles era um católico fundamentalista. Foi condenado a 10 anos de prisão por roubar cerca de 252 milhões de dólares de 17.000 fundos de aposentadoria de gente humilde. Mas ele deu a Teresa mais de um milhão de dólares e lhe emprestava com frequência seu avião particular. Em troca, ele fazia uso de seu prestígio como “santa”.

As pessoas enviavam a ela milhões e milhões de dólares em donativos para que ela construísse seus hospitais. Apenas numa conta nos EUA, havia mais de 50 milhões de dólares. O resto estava espalhado pelo mundo (menos na Índia, onde ela teria que prestar conta pelo que recebia). Esse dinheiro era usado para construir novos conventos da ordem pelo mundo. Quando ela morreu, as irmãs já estavam instaladas em 150 países.

Porém havia o reverso da medalha: Seus hospitais eram, na verdade, galpões rústicos e mal equipados onde as pessoas iam para morrer. Não havia médicos nem higiene e os “diagnósticos” eram feitos por leigos, como as irmãs e os voluntários. E não havia interesse em se encaminhar os doentes para hospitais de verdade. A ideia era a de que se deitassem nas macas ou no chão e sofressem até morrer. Em todos eles havia um quadro na parede que dizia: “Hoje eu vou para o Céu”. Faltavam morfina, anestésicos e antibióticos. Apesar dos milhões nos bancos, que permitiriam a construção de hospitais-modelo, a economia era a palavra de ordem. As injeções, quando havia o que injetar, eram feitas com agulhas lavadas na torneira e que eram usadas até ficarem rombudas e provocarem enorme sofrimento nos doentes. Penalizadas, as voluntárias pediam dinheiro para comprar agulhas novas, mas as irmãs insistiam na virtude da pobreza. E quando uma irmã ficava doente? “Reze”, era a resposta.

Apesar de toda sua fortuna, Madre Teresa insistia para que a  imagem de sua ordem fosse a de irmãs pobres e mendicantes. Tudo tinha que ser mendigado a cada dia: comida, roupas, serviços. Se a coleta fosse pequena, comia-se menos.

Hitchens conclui: “Madre Teresa não foi uma amiga dos pobres. Foi amiga da pobreza. Ela disse que o sofrimento era um dom de Deus. Ela passou a vida inteira  lutando contra a única cura que existe para a pobreza, que é a emancipação das mulheres e sua libertação de um curral de reprodução compulsória”.

Hitchens foi violentamente criticado pela mídia e cristãos. Seu trabalho provocou muitas reações de repúdio. Seus críticos citaram abundantemente os Evangelhos e o acusaram de crueldade com uma mulher idosa, santa e humilde — mas em nenhum momento contestaram os fatos apresentados.

A Universidade de Montreal no seu estudo biográfico profundo sobre esta figura que a grande mídia ajudou a tornar mítica, considerou  extremo, perturbador e quase patológico a devoção e amor ao sofrimento dos seus pacientes, a sua recusa em providenciar apoio clínico ou paliativo, a sua ligação com líderes de índole duvidosa (ditadores p.e.) e a forma como tratava as suas freiras.

Segue o estudo: “O mito do altruísmo e generosidade em torno de Madre Teresa é desmontado pelo estudo de Serge Larîvée e Genevieve Chenard do Departamento de Psicoeducação da Universidade de Montréal e Carole Sénéchal da Universidade de Ottawa e Faculdade de Educação. O estudo publicado na edição de Março no jornal Estudos de Religião e Ciências Religiosas (...) Como resultado os 3 investigadores coletaram 502 documentos na vida e obra de Madre Teresa e após eliminarem os duplicados consultaram os 287 documentos para fazerem a sua análise, representando 96% da literatura sobre a fundadora da Ordem dos Missionários da Caridade". 

Fatos desmontam o mito de Madre Teresa. Neste estudo, Serge Larivée e seus colegas citam ainda uma série de problemas não analisados pelo Vaticano quando do processo de canonização.

1 -  Ela estava apaixonada pelo sofrimento e simplesmente não prestava os devidos cuidados aos doentes que procuravam em vão apoio médico
Na época da sua morte, a Madre Teresa tinha já 517 missões estabelecidas que recebiam os pobres e os doentes em mais de 100 países. As missões são batizadas de ‘Casas para os Moribundos’ por médicos que visitavam as instalações. Dois terços das pessoas recebidas por estas missões esperavam encontrar apoio médico e tratamento, enquanto um terço apenas se deitava à espera da morte sem receber qualquer cuidado. Os médicos relatam falhas de higiene significativas, condições adversas e falta de qualquer tipo de cuidado médico aos ‘internados’, comida ou analgésicos. O problema nunca foi falta de dinheiro — a Fundação criada por Madre Teresa tinha centenas de milhões de dólares — mas sim uma concepção de sofrimento e morte [quase sádica]: “Existe algo de muito belo em observar os pobres aceitarem o sofrimento, tal como Jesus fez. O mundo ganha muito com o seu sofrimento”, foi a resposta dela [Madre Teresa] às críticas do jornalista Christopher Hitchens. No entanto, quando a própria Madre Teresa precisou de cuidados paliativos, recebeu-os num moderno hospital americano.
2 -  Ela gerenciava a ajuda aos outros com mão de ferro, recebeu milhões de doações inclusive de ditadores pelo mundo afora.

Madre Teresa era muito generosa nas suas orações, mas bastante comedida no gasto dos milhões da sua fundação quando se tratava de aliviar sofrimento de qualquer espécie. Durante várias cheias na Índia ou na explosão da fábrica de pesticidas de Bhopal, ela ofereceu orações e medalhas da Virgem Maria, mas nenhuma ajuda monetária. Por outro lado, não tinha qualquer problema em aceitar prêmios (como a Legion of Honour)] e doações de ditadores (como Duvalier do Haiti). Milhões de dólares foram transferidos para as várias contas bancárias da MCO [Missões de Madre Teresa], mas a maioria das contas foi mantida em segredo, diz Larivée: “Dado o gasto parcimonioso da gestão de Madre Teresa, podemos bem perguntar onde foram parar os milhões de dólares que estavam destinados aos mais pobres dos pobres?”
3. Ela foi deliberadamente promovida pelo jornalista da BBC Malcolm Muggeridge (simpatizante da luta contra o aborto) e a sua beatificação foi baseada em falsas premissas
(...) Em 1969, Muggeridge fez um documentário elogioso da missionária promovendo-a e atribuindo-lhe o “primeiro milagre fotográfico”. Depois disto, Madre Teresa de Calcutá viajou por todo o mundo recebendo inúmeros prêmios, incluindo o Nobel da Paz. No seu discurso de aceitação [do Nobel], falando sobre as mulheres da Bósnia que eram violadas pelos Sérvios e procuravam o aborto, ela disse: “Sinto que o maior destruidor da paz dos dias de hoje é o aborto, por ser uma guerra direta, um assassínio feito pela própria mãe.”

(...) Depois de sua morte, o Vaticano decidiu dar os habituais cinco anos para abrir o processo de beatificação. O milagre atribuído a Madre Teresa foi o de cura da indiana Monica Besra, que sofria de dores abdominais intensas. A mulher testemunhou que se curou por intercessão de Madre Teresa.  Os médicos demonstram o contrário: o quisto nos ovários e a tuberculose que a mulher tinha foram curados pelos medicamentos que eles lhe deram [durante mais de um ano]. O Vaticano, mesmo assim, concluiu que se tratava de um milagre.  A popularidade de Madre Teresa era tal que se tornou intocável pela população, que já a declarara santa. “O que podia ser melhor do que a beatificação seguida de canonização deste modelo da igreja para inspirar os fiéis especialmente quando as igrejas se encontravam mais vazias e a autoridade romana estava em declínio?”, pergunta Larivée.

E o milagre que foi aceito como evidência de sua santidade é, no mínimo, suspeito, quando não, uma farsa vergonhosa: Monica Besra, 30 anos, analfabeta, da aldeia de Dangram, a noroeste de Calcutá, em 1998, um ano após a morte de Madre Teresa, se disse curada de um tumor no ovário. Ela, inicialmente relatou que um raio de luz saiu da foto de Madre Teresa que estava na parede e atingiu sua barriga curando-a do câncer. Mais tarde, contou outra história, dizendo que colocou na barriga uma medalha com  efígie de Madre Teresa e ficou curada.  Os médicos do hospital Balurghat entre eles o Dr. Ranjan Mustafi, afirmam que ela nunca teve um tumor canceroso, tinha apenas um cisto e a cura foi resultado do tratamento a que ela foi submetida, o que é atestado também por seu marido, Seiku Murmu. Em agosto de 2001 o “milagre” foi informado ao Vaticano e aceito duas semanas depois, tendo início o processo de beatificação. A irmã Betta, das Missionárias da Caridade, pediu para ver o prontuário da paciente, onde sonografias e relatórios mostravam a evolução do tratamento, e agora se recusa a devolvê-lo ou a fazer comentários. O detalhe é que nenhum médico que tratou de Monica foi entrevistado pelo Vaticano.


Esses são os fatos. E o rebanho continua a pastar docilmente, deixando-se conduzir sem resistência ao matadouro, quando o pastor assim determinar.  E Hitchens adverte: “Ela foi uma fanática, uma fundamentalista e uma fraude. E uma Igreja que oficialmente protege aqueles que abusam de inocentes nos deu outro sinal claro, mostrando ao lado de quem prefere estar quando se trata de questionamentos éticos e morais”.
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http://larepublica.pe/mundo/726978-la-madre-teresa-de-calcuta-es-un-fraude-de-la-iglesia

http://portugalmundial.com/2013/07/investigacao-biografica-expoe-a-verdade-sobre-madre-teresa-de-calcuta/#

http://www.naturalthinker.net/trl/texts/Hitchens,Christopher/MissionaryPosition.html

http://www.eurekalert.org/pub_releases/2013-03/uom-mta022813.php


O Anjo do Diabo
https://www.youtube.com/watch?v=9WQ0i3nCx60

https://www.youtube.com/watch?v=iKkcDgeYBdk


https://www.youtube.com/watch?v=NJG-lgmPvYA